A maternidade não é um bicho papão

Temos tido a felicidade de viver momentos únicos juntamente com aqueles que fazem parte da nossa família de coração.

Já faz algum tempo que vos tinha contado que a Carla estava grávida, fiquei super contente quando soube, e fiquei ainda mais feliz por vivenciar o crescer daquela barriguinha.

Sempre que conseguia, ajudava-a nas dúvidas que lhe iam surgindo, afinal, bem me lembro das mil e quinhentas dúvidas que nos vão surgindo ao longo da gravidez (E ainda hoje surgem), e é tão bom termos alguém com quem falar e que nos ajude.

Lembro-me de tentar acalma-la nos momentos em que mais se mostrava ansiosa. Isto, porque normalmente o que nós mais ouvimos falar, quando somos mães de primeira viagem, é que é tudo uma tempestade. É que a gravidez para perto do fim vai ser um horror, é que no parto vais ter dores de morte, é que a tua vida vai mudar drasticamente depois do pequeno nascer....uma lista de coisas negativas sem fim.

Eu sempre lhe disse para ela não dar ouvidos a tudo o que lhe diziam.

Pois é,  o Santiago já nasceu (já tem um mês e meio), e sabem o que ela me disse, quando lhe perguntei como foi o parto? "Foi bom, não me posso queixar, foi só meia horinha". 

O Santiago é um bebé super saudável, e mega fofo, passa os dias a sorrir. A Carla a mim diz-me que ainda está a descobrir o que é ser mãe, e que todos os dias vai aprendendo a ser melhor, mas que é a melhor coisa do mundo.

Afinal, no meio daquelas histórias que nos contam, das noites sem dormir e da mudança drástica que a nossa vida tem depois de um filho, esquecem-se de contar as partes boas!

Estou a partilhar isto connvosco, mesmo para perceberem que todos os partos são diferentes. Que cada bebé é único, que cada mãe tolera as dores e o cansaço de forma diferente.

Vivam a vossa gravidez á vossa maneira. Façam ouvidos mocos para as histórias de "terror da maternidade " que vos contam.

A maternidade não é um bicho papão!

Obrigada Carla e Alex e Santi por fazerem parte das nossas vidas!

Um beijinho,

Mamã da Nônô